Fikções, opinadelas e cenas que tais: The Hurt Locker

segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

The Hurt Locker


E pergunto-me: que mal fiz eu? Hã? Que fiz?! Que não consigo ver no The Hurt Locker o filme excepcional que pintam?! Escapou-se-me algo?

Esperem! É um bom filme, boa fotografia, argumento satisfatório, reconheço que a ideia ou mensagem de fundo a passar é boa mas sinceramente, em minha opinião está demasiado fragmentado para atingir o ponto central a que se propõe e alcançar assim a excelência que falam aos quatro ventos. Invariávelmente bombardeia-nos com boas sequências de óptima tensão visual/psicológica, fluida, algumas excelentes, mas a cada vez que o faz trava logo a seguir ou dilui-se de alguma maneira, no ritmo e nas personagens. Estranho. As palavras chave são mesmo essas, fragmentado e diluído, na sua cadeia argumental. "A guerra é um vicio", lê-se no inicio, mas no fim acaba por se fazer algum esforço para entender esta questão claramente.

De resto sobressai o bom desempenho de Jeremy Renner no papel principal como William James, um membro integrante de uma unidade EOD (Explosive Ordnance Disposal) do exército americano. Apesar de me parecer por vezes algo forçado demais na actuação o desempenho é bastante bom.



Realizadora: Kathryn Biggelow (K-19: The Widowmaker, Mission Zero...)
Argumento de Mark Boal

7.

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