Fikções, opinadelas e cenas que tais: outubro 2011

segunda-feira, 31 de outubro de 2011

7 Billion: the How To.



1978, Stephen King - Let's talk about fear

1978, A few words, a few thoughts, in the original foreword of Nightshift.

Let’s talk, you and I. Let’s talk about fear. The house is empty as I write this; a cold February rain is falling outside. It’s night. Sometimes when the wind blows the way it’s blowing now, we lose the power. But for now it’s on, and so let’s talk very honestly about fear. Let’s talk very rationally about moving to the rim of madness…and perhaps over the edge.
... We won't raise our voices and we won't scream; we'll talk rationally, you and I. We'll talk about the way the good fabric of things sometimes has a way of unraveling with shocking suddenness.
At night, when I go to bed, I still am at pains to be sure that my legs are under the blankets after the lights go out. I'm not a child anymore but... I don't like to sleep with one leg sticking out. Because if a cool hand ever reached out from under the bed and grasped my ankle, I might scream. Yes, I might scream to wake the dead. That sort of thing doesn't happen, of course, and we all know that. In the stories that follow you will encounter all manner of night creatures; vampires, demon lovers, a thing that lives in the closet, all sorts of other terrors. None of them are real. The thing under my bed waiting to grab my ankle isn't real. I know that, and I also know that if I'm careful to keep my foot under the covers, it will never be able to grab my ankle.
Fear is the emotion that makes us blind. How many things are we afraid of? We’re afraid to turn off the lights when our hands are wet. We’re afraid to stick a knife into the toaster to get the stuck English muffin without unplugging it first. We’re afraid of what the doctor may tell us when the physical exam is over; when the airplane suddenly takes a great unearthly lurch in midair. We’re afraid that the oil may run out, that the good air will run out, the good water, the good life. When the daughter promised to be in by eleven and it’s now quarter past twelve and sleet is spatting against the window like dry sand, we sit and pretend to watchJohnny Carson and look occasionally at the mute telephone and we feel the emotion that makes us blind, the emotion that makes a stealthy ruin of the thinking process.
The infant is a fearless creature only until the first time the mother isn't there to pop the nipple into his mount when he cries, The Toddler quickly discovers the blunt and painful truths of the slamming door, the hot burner, the fever that goes with the croup or the measles. Children learn fear quickly; they pick it up off the mother or father's face when the parent comes into the bathroom and sees them with the bottle of pills or safety razor.
Fear makes us blind, and we touch each fear with all the avid curiosity of self-interest, trying to make a whole out of a hundred parts. We sense the shape. Children grasp it easily, forget, and relearn it as adults. The shape is there, and most of us come to realize what it is sooner or later: it is the shape of a body under a sheet. All out fears add to one great fear, all our fears are part of that great fear-an arm, a leg, a finger, an ear. We're afraid of the body under the sheet. It's our body. And the great appeal of horror fiction through the ages is that it serves a a rehearsal for our own deaths.
No waking or dreaming in this terminal, but only the voice of the writer, low and rational, talking about the way the good fabric of things sometimes has a way of unraveling with shocking suddenness. He’s telling you that you do want to see the car accident, and yes, he’s right—you do. There’s a dead voice on the phone…something behind the walls of the old house that sounds bigger than a rat…movement at the foot of the cellar stairs. He wants you to see all of those things, and more.
These are some things I feel that the horror story does, but I am firmly convinced that it must tell a tale that holds the reader or the listener spellbound for a little while, lost in a world that never was, never could be. It must be like the wedding guest that stoppeth one of three. All my life as a writer I have been committed to the idea that in fiction the story value holds dominance over every other facet of the writer's craft; characterization, theme, mood, none of those things is anything if the story is dull. And if the story does hold you, all else can be forgiven. 
Where I am, it's still dark and raining. We've got a fine night for it. There's something I want to show you, something I want you to touch. It's in a room not tfar from here-in fact, it's almost as close as the next page.
Shall we go?

quinta-feira, 27 de outubro de 2011

A chulisse Lusitana em todo o seu esplendor


Os rendimentos dos CHULOS antes e depois de exercerem cargos políticos.

Estamos ao nível das ditaduras dos piores países do 3.º mundo.
E porque não começar a queimar as casas e outros bens pessoais desta “gente”?!?!?!
Num País a sério já tinha acontecido, mesmo sem sinais de crise… meus amigos, se isto não é roubo à mão armada não sei que mais é. E nós, serenos, emagrecemos, definhamos. Pagando com sangue, suor e lágrimas continuamente estas vidas de luxo.


Fonte: Jornal “O Expresso”

terça-feira, 18 de outubro de 2011

Drive


Raios! Nuts! Fabulosamente bom. Pronto, sem espinhas e sem reservas, está dito. Na minha humilde opinião é facilmente e sem qualquer esforço o filme do ano. Simplesmente imperdível. Cru, real, uma força terrível, pontualmente brutal, por vezes acompanhado com vários socos directos ao estômago. Imprevisível e genuíno. Banda sonora excelente. Ryan Goslin com pouco mais que meia dúzia de palavras desempenha um papel do outro mundo, que grande, enorme, GIGANTESCO FILME! Nasceu um clássico, uma obra prima.


10.

quinta-feira, 13 de outubro de 2011

Lá se ia a Internet...


Tráfego gerado pela atualização do iOS 5 e do iCloud quase tirou a internet do ar


O iOS 5 foi lançado na última quarta-feira (12) cercado de expectativas. Mas ninguém esperava que a ânsia pela atualização de iPhones, iPads e iTouchs, por parte dos usuários, fosse tão ávida: o sucesso do novo sistema operacional para os dispositivos móveis da Applefoi tanto que o tráfego na página da empresa de Cupertino quase “quebrou a internet”.

iOS 5 (Foto: Divulgação)iOS 5 (Foto: Divulgação)

Durante toda a noite de quarta-feira engenheiros da companhia de internet AAISP, em Londres, publicaram em sua página de incidentes e status mensagens que mostram como o “boom” causado pelo lançamento do iOS 5 foi grande. Segundo eles, que admitiram que foram pegos de surpresa, nunca houve tanto tráfego como este em um “evento da internet”.

- Isso é pior do que o tráfego na Copa do Mundo. A única pista é que é de algo novo do iOS 5. Se essa realmente for a causa, estou impressionado. A utilização da internet simplesmente alcançou níveis sem precedentes. Nunca vimos nada como isso – escreveram.

O 'boom' de tráfego gerado pela atualização do iOS e o iCloud (Foto: LONAP)O 'boom' de tráfego gerado pela atualização do iOS e o iCloud (Foto: LONAP)

Ao que tudo indica, a demanda foi enorme não só no Reino Unido como em diversos locais em todo o mundo. Na manhã desta quinta-feira, engenheiros da AAISP confirmaram que o tráfego de dados na internet em Londres subiu de um pico natural de 18 GB por segundo para 28 GB por segundo.

Problemas para alguns usuários

A própria Apple teve problemas de instabilidade em seus servidores pouco depois do lançamento. Muitos proprietários de 'iGadgets' reclamaram em redes sociais e nos próprios fóruns da Apple sobre diversos incidentes - não só enquanto tentavam fazer o download do iOS 5, como também após sua instalação.

Uma mensagem de erro do iTunes e o congelamento e/ou não funcionamento de alguns aplicativos estavam entre os assuntos mais comentados. A Apple, que lançou também o iCloud, novo processo de conexão e sincronização de dados com os smartphones, não comentou as reclamações dos clientes até o momento.

RIP Dennis Ritchie, respect.

Outro monstro e pai da era digital faleceu este fim de semana. Melhor conhecido por ter criado a linguagem de programação C foi um dos verdadeiros impulsionadores do mundo computacional.


Jobs ajudou a mudar, viver e optimizar o mundo digital como o conhecemos, Dennis pode-se dizer que o ajudou a criar.

RIP
Asked why he toiled so hard to create C and Unix, Ritchie reportedly replied that it "looked like a good thing to do."



ref.:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Dennis_Ritchie
http://en.wikipedia.org/wiki/Dennis_Ritchie
http://br-linux.org/2011/dennis-ritchie-1941-2011/
http://www.computerworlduk.com/news/operating-systems/3310655/unix-and-c-creator-dennis-ritchie-dies/

terça-feira, 11 de outubro de 2011

Irena Sendler: a mulher que todos deveriam conhecer

Que vida!


Resumo tirado da Wikipedia PT:
Irena Sendler [em polonês] Irena Sendlerowa apelido de solteira Krzyżanowska; (15 de fevereiro de 1910 - 12 de maio de 2008), também conhecida como "anjo do Gueto de Varsóvia," foi uma ativista dos direitos humanos durante a Segunda Guerra Mundial, tendo contribuido para salvar mais de 2.500 vidas ao levar alimentos, roupas e medicamentos às pessoas barricadas no gueto, com risco da própria vida.


Referências:
http://www.irenasendler.org/
http://pt.wikipedia.org/wiki/Irena_Sendler
http://en.wikipedia.org/wiki/Irena_Sendler

A verdadeira Supermulher!

Tropeções linguísticos


Quando eu escrevo a palavra acção, por magia ou pirraça, o computador retira automaticamente o C na pretensão de me ensinar a nova grafia.

De forma que, aos poucos, sem precisar de ajuda, eu próprio vou tirando as consoantes que, ao que parece, estavam a mais na língua portuguesa.

Custa-me despedir-me daquelas letras que tanto fizeram por mim.

São muitos anos de convívio.

Lembro-me da forma discreta e silenciosa como todos estes CCC's e PPP's me acompanharam em tantos textos e livros desde a infância.

Na primária, por vezes gritavam ofendidos na caneta vermelha da professora: - não te esqueças de mim!

Com o tempo, fui-me habituando à sua existência muda, como quem diz, sei que não falas, mas ainda bem que estás aí.

E agora as palavras já nem parecem as mesmas.

O que é ser proativo?

Custa-me admitir que, de um dia para o outro, passei a trabalhar numa redação, que há espetadores nos espetáculos e alguns também nos frangos, que os atores atuam e que, ao segundo ato, eu ato os meus sapatos.

Depois há os intrusos, sobretudo o R, que tornou algumas palavras arrevesadas e arranhadas, como neorrealismo ou autorretrato.

Caíram hifenes e entraram RRR's que andavam errantes.

É uma união de facto, e para não errar tenho a obrigação de os acolher como se fossem família. Em 'há de' há um divórcio, não vale a pena criar uma linha entre eles, porque já não se entendem.

Em veem e leem, por uma questão de fraternidade, os EEE's passaram a ser gémeos, nenhum usa ( ^^^) chapéu.

E os meses perderam importância e dignidade; não havia motivo para terem privilégios. Assim, temos janeiro, fevereiro, março, são tão importantes como peixe, flor, avião.

Não sei se estou a ser suscetível, mas sem P, algumas palavras são uma autêntica deceção, mas por outro lado é ótimo que já não tenham.

As palavras transformam-nos.

Como um menino que muda de escola, sei que vou ter saudades, mas é tempo de crescer e encontrar novos amigos.

Sei que tudo vai correr bem, espero que a ausência do C não me faça perder a direção, nem me fracione, e nem quero tropeçar em algum objeto.

Porque, verdade seja dita, hoje em dia, não se pode ser atual nem atuante com um C a atrapalhar.

Só não percebo porque é que temos que ser NÓS a alterar a escrita, se a LÍNGUA É NOSSA ...? ! ? ! ?

quinta-feira, 6 de outubro de 2011

quarta-feira, 5 de outubro de 2011

Apple Keynote de Outubro 2011, apresentação do novo Iphone 4S


Bem, o 5 fica para a próxima. O 4s ficará disponivel para venda in store dia 14.

Resumindo (com o IOS5 são mais de 200 actualizações):

- fisicamente igual ao 4;
- processador A5 dual core - 2x mais rápido que o A4;
- gráficos até 7x mais rápidos;
- camera 8mp com novas ópticas, nova tecnologia de processamento de imagem e estabilização;
- 1080p video;
- iOS5 (dia 12 disponível para todos os dispositivos iOS);
- iCloud (dia 12 disponível para todos os dispositivos iOS);
- integração com o novo Siri - o avançado assistente de voz, talvez o que mais me impressionou, vejam o video que vale a pena, é evolução móvel pura e dura. A palavra correcta é mesmo "integração", e não um mero exercício engraçado com comandos de voz http://www.apple.com/iphone/features/siri.html

Apesar de tudo, das miríades de novidades e oficializações das actualizações já avançadas no anterior keynote, pareceu-me um pouco curto face ao hype empolado à volta do evento e expectativas com o suposto iPhone5, no entanto deixou-me a sensação que houve uma certa atitude de sensibilização, de tacto, em relação à situação de Jobs, e isso esteve patente desde o inicio comparando o evento com os mega keynotes WWDC, por exemplo. Houve sensação de reboot. Tim Cook esteve bem.