Fikções, opinadelas e cenas que tais: 2009

sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

AVATAR, a viagem (actualizado)


Outstanting... disse Jake Sully a dada altura. Outstanding, digo eu, what a ride! Visualmente impressionante, inovador e deslumbrante, Avatar é antes de tudo um estalo na cara, um acordar em espanto para uma certa dormência que o cinema moderno até à data e salvo raras e pontuais excepções caiu. Fui ver a tão esperada estreia e a expectativa forçada era mais do que muita, mais que uma estreia era o culminar de um evento que só por si já atingira o estatuto de fenómeno, onde se absorve toda e qualquer informação sobre o objecto final e se mastiga à espera de saborear algo brilhante. Ora era de prever que a relutância e vários receios nos longos minutos antes de se desligarem as luzes chovessem como gotas ácidas sobre nossas cabeças, confrangedor sim, mas ao mesmo tempo delicioso, é neste e noutros pormenores que o cinema é uma experiência pessoal singular, eu e a tela, a tela e eu, numa luta de nervos onde neste particular caso me rendi perante tal nível de magnificência atingido, a tela venceu sem qualquer esforço.

Um dos receios mais vincados caía logo à partida sobre o 3D, questão só por si o suficiente para fazer ranger os dentes - será que vai estragar o filme? Onde me vou eu meter! Dar 8 e tal € por uma desgraça?!? - mas ei! Que soberba surpresa! O impacto inicial logo nas primeiras imagens deixa qualquer um de boca aberta e a rir sozinho. Que aposta ganha, e vi-me a pensar completamente o oposto, não imagino agora ver Avatar de outra forma, espantoso como esta tecnologia evoluiu. Estou em condições de afirmar que o 3D faz parte de Avatar sendo uma componente essencial ao mesmo, é curioso verificar in loco por exemplo porque algumas sequências do trailer pareciam quase vulgares FMV de um qualquer jogo de vídeo, acreditem, não o são! Aliás, esta questão levou-me logo a pensar noutra, óbvio que não consigo retratar um filme "convencional" encaixado em três dimensões mas como raios vou eu agora aturar filmes deste calibre sem este 3D? E sublinhe-se o "este 3D" lendo-se o mesmo assim: E S T R O N D O S O.

Mas adiante. Meus amigos, um mimo este Avatar, um mimo. Um clássico? Um filme de culto? Tecnicamente é-o, sem dúvida, arrebatador, algo de novo nunca antes saboreado, abriu novos caminhos. Na sua essência? Não é imediato à primeira, o choque visual é tal que é assombrado constantemente pelo mesmo, e há sempre aquela inevitável comparação com todos os estereótipos gravados na retina do espectador sendo que nestas condições alguns pormenores puxam o filme de alguma maneira noutro sentido. Consegui perceber onde Cameron quer chegar mas na minha humilde opinião comete aqui e ali algumas dissonâncias que por pouco não compromete a sua subida ao cume, no entanto este facto é o resultado do choque visual que distrai imenso e o âmago do filme resvala sistematicamente na couraça deste mesmo choque. O filme entretanto não consegue ser profundo o suficiente no seu argumento, é pena, pois seria algo de extraordinário. Mas o feito do seu todo é-o felizmente, o impacto visual merecia-o. O mesmo acontece com a orquestração sonora, engraçado como à segunda já encaixou melhor e sim, está à altura salvo se calhar um pico ou outro. No entanto continuo a dizer como é engraçado imaginar o colosso que é Avatar e especialmente a selva monumental de Pandora a serem acompanhados por um Vangelis nos seus melhores momentos criativos, é a cara do homem!

Debatamos um pouco ideias, tal como District 9 o fez com um resultado surpreendentemente renovador também Avatar vai beber a algumas referências cinéfilas e mesmo ao mundo digital de entretenimento, de propósito ou talvez não, em alguns elementos e também estilos, por exemplo é impossível dissociar a espinha dorsal do filme do mestre Miyazaki e de algumas de suas obras, está quase explicito. Há também por todo ele estampadas ideologias ligadas aos dramas do oeste americano, salpicadas com chavões políticos e preocupações ambientais bastante vincadas. Mas atenção, no entanto não chega ao ponto do intrusivo e descarado, de resto é refrescante rever alguns conceitos repescados e bastante melhorados, não descurem, o enredo é no seu âmago ficção cientifica pura e quase digno de qualquer obra de um Robert A. Heinlein ou Frank Herbert não fosse ele no meu ponto de vista algo mais superficial do que o desejado, mas suficiente mesmo assim, revejamos já a seguir.

Não querendo cair no erro de me repetir repasso que fundamentalmente a grande batalha que o filme trava com a sua identidade reside na profundidade que tenta alcançar ao mostrar-se ao público, e como tenta, uma e outra vez repetidamente apenas para ser de alguma maneira e sistematicamente atropelado pelo monstro visual criado pelo realizador, isto à primeira, porque revendo-o o choque inicial desvanece-se de alguma maneira e o filme é visto como se deveria ver, eis que surge o quase épico! Como é possível tirar ainda mais prazer ao ver um filme numa segunda passagem? Singular. É um facto, o filme de raiz não consegue ultrapassar este estigma, é tão inovador e impactante que é dificilíssimo discernir algo mais além e conseguir eventualmente ver o filme como um bloco consistente, não acredito sinceramente que alguém o consiga fazer à primeira visualização da película, não com todos os estereótipos gravados na memória prontinhos para comparar isto e aquilo, os estereótipos são tramados, uns monstrinhos. É então realmente aqui que penso estar o busílis da questão - a inovação - há, acima de tudo, que compreender ou pelo menos ter uma pequena ideia do nível da evolução técnica que se fala aqui, algo fora do comum, verdadeiros conceitos novos que são presenteados ao povo e os mantém atónitos e deliciados. Lembro que o filme navega todo ele num mundo imaginado de raiz, todo um ecossistema sonhado e pintado na tela com um resultado inesperado e espantoso! Não é que seja propriamente novidade este aspecto, mas o nível de detalhe, realismo e a capacidade de deixar o espectador vários e longos minutos de boca aberta perante tantos e sumptuosos momentos oferecidos é-o. Ora, voltando ao busílis, nestas circunstâncias argumentar à volta e no interior do resultado atingido suponho que seja um esforço que me ultrapassa, talvez titânico e percebe-se então porque durou tanto tempo a ser feito, o resultado técnico visual é tão brilhante que ofusca a argumentação constantemente. Lá está, chegar ao topo nestas circunstâncias? Sim é possível, mas revendo, portanto aconselho vivamente: veja a 2ª vez! Talvez a 3ª!!! Ai ai IMAX...

Avatar é um épico monumental visual que dá vários passos em frente, não haja dúvidas, veja-se o mesmo de braços abertos, sem entraves, uma viagem dos sentidos a um conceito de cinema diferente de tudo o resto, que desbrava terreno em diversas áreas, um regalo para os olhos onde a floresta luxuriante imaginada de Pandora é, permitam-me, a actriz principal e merecedora de um oscar. O cinema espectáculo ou de entretenimento reinventado, what a ride my friends! Venham o 2 e 3 já prometidos.

I see you... e dou-te um 10, pela evolução, pelo argumento leva 8.

sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

Primeiras impressões de AVATAR


Chegam as primeiras reviews e os feedback fazem subir ainda mais as expectativas:

Cinematical - critica favorável, apesar de haver o cuidado latente da espera pelo feedback do público;

Rotten Tomatoes - passando a primeira dezena de reviews com 100% positivos;

The Hollywood Reporter - critica muito favorável;

Variety - critica muito favorável;

CHUD - após um mar de criticas a surgir em catadupa, aponto-vos a última do blog, que me parece a que melhor deixa passar a ideia da última obra de James Cameron.

Paro por aqui. Entretanto e como era de prever surgiram as primeiras criticas menos boas. Desde que deixei as primeiras criticas o tomatometer, por exemplo, começou a descer, o que, diga-se, me deixa satisfeito, não esperava outra coisa, regra geral filmes que levam perto de 100% são formatos que agradam a todos, estampa-se um carimbo de quase "vendidos". Filmes de FC raramente agradam a todos, há sempre quem não tenha mente aberta o suficiente para abraçar novas ideias e encaixe mal quem consegue ver mais longe, todas as criticas menos favoráveis que li destilam estes factos, ora, não puxemos cabelos antecipadamente. Mas não me adianto mais sobre o que ainda não vi.

segunda-feira, 30 de novembro de 2009

- A V A T A R -


Ora aqui estamos, a alguns dias apenas da estreia de uma das mais esperadas películas dos últimos tempos, não fosse a mesma realizada e produzida por um dos pilares da ficção cientifica cinéfila - tudo aponta que teremos James Cameron ao seu melhor nível. Hype colocado numa fasquia que quase se perde de vista tal a altura da mesma, promessas de revolução a nível técnico, foto-realismo digital, cinema 3D e - importantíssimo! - com um argumento aparentemente à altura e a colar todos estes condimentos num bolo que tudo aponta ser mais um clássico de referência do género.

Entre realização e produção Avatar durou 4 anos de trabalho meticuloso e sem pressas, sem qualquer stress comercial com que os processos de produção hoje em dia são sistematicamente asfixiados. É raro superar este facto na realidade cinematográfica que vivemos e somente um nome como Cameron e talvez mais 2 ou 3 se poderiam dar ao luxo de o fazer. Mesmo assim, suportado nuns espantosos 190 milhões de dólares o realizador de mega sucessos como Aliens, Terminator(s), Abyss e Titatic (só para citar alguns) avança que apostou tudo o que tinha neste épico, não se poupando a esforços. Entendo que é o projecto de eleição do mesmo, a sua menina dos olhos e algo que afaga à muito. Uma ideia que já guarda à mais de 15 anos e apenas esperava que o timing correcto surgisse, a nível orçamental e especialmente a nível técnico, tendo todas as ferramentas à altura para se lançar em aventura de tal envergadura. Cameron cria um mundo completo de raiz, totalmente digital mas o mais palpável possivel, imaginando tudo desde a luxuriante flora até ao mais incrível animal.


O trailer internacional dá-nos uma ideia do potencial do filme, com imagens e sequências de se lhes tirar o chapéu, efeitos de qualidade acima do normal e animações digitais de 1ª água, esperemos então que realmente o argumento - sempre o argumento - esteja à altura do colossal desafio que se impôs. Interessante também dar uma olhada ao showoff feito em Adobe Air para nos familiarizarmos um pouco mais com o filme.

Sintetizando um pouco a história, estamos no século 22 e o homem descobre Pandora, uma lua de um gigante gasoso que suporta abundantemente um tipo de vida luxuriante e a qual tem tanto de bela como de letal, imaginem uma enorme floresta tropical de aspecto descomunal e exótico mas hostil aos humanos devido a uma atmosfera tóxica. Estes, representados por uma corporação militarizada (RDA) instalam-se e vivem obcecados por um mineral que tem uma característica fora do comum: possui capacidade anti-gravidade. Avaliado em 20 milhões/kg obriga os humanos a fazerem tudo ao seu alcance para subtraírem o mesmo ao mundo alienígena.


Problema: a maior jazida do mineral situa-se no local exacto onde vivem os Na'vi, raça sapiente, humanóides de cerca de 3m, fisicamente superiores aos humanos mas considerados primitivos, vivem em harmonia com o seu mundo e são pacíficos, reagindo em defesa apenas se ameaçados. Entretanto é "oferecida" aos Na'vi a opção de emigrarem do local alvo os quais, em seu pleno direito, se recusam a fazê-lo. Tentando evitar o confronto directo os humanos lançam um arrojado plano de infiltração na sociedade nativa recorrendo aos "Avatar", criações geneticamente obtidas através do tratamento DNA dos Na'vi com humano e onde estes últimos podem literalmente operar fisicamente um individuo Avatar criado remotamente, o objectivo seria convencer no processo o povo nativo a sair do local. Para operar um destes avatar na'vi convencem Jake Sully (Sam Worthington), veterano de guerra ex-marine paralisado da cintura para baixo devido a ferimentos em combate na Terra, fruto do acaso já que o irmão gémeo de Jake é um cientista que participa no projecto Avatar que entretanto é assassinado, dai a oportunidade deste o substituir.


Maravilhado com a hipótese de poder andar novamente aceita o desafio Jaek enreda-se na trama e conhece acidentalemente Neytiri (voz de Zoe Saldana), uma jovem Na'vi com quem se envolve e através da qual se consegue integrar no clã onde pertence. No entanto tudo se complica quando Jake gradualmente se apaixona por Neytiri... e o resto, veremos.

Concluindo, tudo se congemina para mais um enorme épico de ficção cientifica/fantástico, uma das raras vezes em que o hype gerado parece ter realmente argumentos para existir e imagino um sucesso quase palpável, cá estaremos, ávidos mas serenos, à espera para devorar mais um colosso de James Cameron.

quarta-feira, 25 de novembro de 2009

Cromado de fresco


Ora ai está ele, Google Chrome (ou Chromium?), fresquinho, já pronto a ser testado e a caminhar para a sua distribuição no fim de 2010. Há quem diga mal, há quem diga bem, enfim, de resto os mesmos chorrilhos de sempre. Pessoalmente até agora vejo algumas qualidades de se lhe tirar o chapéu, seja o sartup time incrível (7s, weeeeeeee!) mesmo a partir de uma pen; look simples, minimalista, tudo à mão de semear, conciso, prático e de processos rápidos. No fundo o sonho de qq utilizador sem pachorra. Estou curioso para experimentar a integração das ferramentas de produtividade online e verificar a sua viabilidade, mas soa bem. No entanto deixo algumas questões pertinentes no ar:

1. o OS é todo ele baseado em utilizações online? Tudo aponta que sim. A ideia é acabar com o conceito de disco rígido, o que deixa outra série de questões em aberto que fazem confusão, muita confusão no conceito de utilização como o conhecemos em qualquer outro OS que usamos, este é talvez o factor mais intrigante porque vai obrigar a todo um novo método de utilização do PC o qual terá sucesso ou não conforme a a adaptação do user normal a este conceito;

2. e por exemplo suporte para jogos??? E quando digo jogos leia-se títulos pesados. Muito do grande sucesso da sobrevivencia do PC é devido à sua flexiblidade no que toca a jogos (e não só);

3. e já que tocamos no assunto acima, qual o seu comportamento e suporte a drivers? Sim porque para comportar flexibilidade tudo se resume a drivers, drivers, drivers! Por exemplo nas gráficas de última geração. Dada a sua facilidade e simplicidade de funcionamento não o vejo a fazer uma abordagem a esta questão como faz o Linux, sinceramente ainda não consegui entender muito bem qual gestão do Chrome nesta área;

4. qual hand shake no que toca a software de terceiros?! Ou simplesmente não existe? Na demo da Google como podem verificar há uma breve referencia ao Windows Live quando o apresentador abre um documento xls, mas mais não se vê.

Caso estas vertentes (pelo menos estas) não sejam abrangidas, revistas e algumas ideias contornadas não lhe vejo grande futuro, por muito que custe aceitar o facto dado o conceito bastante interessante. Imagino um panorama algo semelhante à ideia Linux, o que será pouco, muito pouco.

Wait and see...

terça-feira, 20 de outubro de 2009

O nono distrito


Finalmente consegui dar um salto até uma sala de cinema para ver se me deslumbrava com o tão bem falado District 9, já em tom de despedida. E ainda bem, ia-me contorcer no sofá quando o visse na tv e não em grande formato. Sem reservas elevo District 9 até ombrear com os melhores clássicos de culto do género, é sem dúvida o melhor filme de ficção dos últimos anos, talvez da década (esperemos pelo Avatar de Cameron). Está dito, curto e grosso; ponto, parágrafo.

E rapaziada, como o género estava a precisar de algo assim!!! Lembro-me quando à tempos atrás alguém me tinha avisado para um certo filmezeco low budget a correr no youtube de um tal Neill Blomkamp, um sul africano quase anónimo a tentar avidamente assinalar a sua presença a quem por ali passasse, e do qual vendo pontuais trechos tinha achado a ideia bastante interessante, brilhante até, apesar do resultado muito em bruto. Bem, havendo ainda muito e bom gosto neste mundo e principalmente quem afague sem pudor coisas com sério potencial eis que Peter "Rings" Jackson pega ao mesmo tempo na ideia e no talentoso realizador e produz esta jóia, desta vez com a respectiva tecnologia cinematográfica de ponta a fazer jus ao que o sumo merecia.
Impressionante como o filme debita acção, ficção cientifica pura e dura e alto stress psicológico, diria mesmo confrangedor, numa panelada de tal forma cozinhada que tudo flui naturalmente e quando um tipo dá por ela tudo de exótico que nos é atirado do ecrã parece "normal", desde os afamados bicharocos "prawns" até à alta tecnologia bélica alienígena, tudo perfeitamente banalizado no contexto, diluído num argumento que não pára, sempre em crescendo. Suberbo!



O filme bebe pormenores a outras referências cinéfilas e pontualmente a videojogos, sem qualquer pudor e de peito aberto, mas note-se, não fica envergonhado com isso muito pelo contrário, trata o assunto de uma maneira bastante saudável e renovadora, ninguém se chateando com isso. E atenção, apesar de toda a parafernália tecnológica, efeitos de top e violência gore q.b. tudo isso fica em 2º plano não caindo uma vez que seja na asneira de tornar o filme num circo, inócuo, que um qualquer blockbuster de trazer por casa faria. Obviamente que nem tudo é perfeito, nem se pedia que fosse. Pareceu-me ter algumas falhas, não imediatas nem palpáveis, apenas alguns tropeções de ritmo, nada de grave ou sequer digno de nota.

Não querendo "spoilar" nenhum futuro espectador não vou entrar em pormenores da história, apenas deixando alguns comentários que me merecem ser aqui indagados, no entanto alguns na realidade levantam algum véu sobre o que se passa em Joanesburgo, cidade onde decorre a acção, fica o aviso.

Começo pelos aliens, vulgo "prawns", algo que parece uma evolução de baratas com formato humanóide, assustadores no aspecto e repugnantes, mas é estranho quando num determinado ponto o espectador se vê com uma estranha sensação de pena dos mesmos, sendo eles as vitimas, objectos usados ou mesmo mártires se quiserem, e os humanos guiados uma vez mais pela sua natural ganância e a sempre presente fome de "poder" são por sua vez os agressores, este facto só por si é uma perfeita analogia ao apartheid não muito longínquo do qual a África do Sul emergiu (e ainda fumega) e dá uma total volta de 180º a todos os filmes com tema semelhante.

Uma nota mais para o desconhecido actor principal Sharlton Copley como Wikus Van De Merwe que desempenha um singular papel de anti-heroi de ocasião, que de "tótó" de serviço passa a carne para canhão que torce e distorce até à quase loucura, no ponto!



Rematando sublinhe-se o facto do filme no fim ficar em aberto, e de que maneira meus caros. Dando de imediato certezas de uma sequela inevitável, venha ela! As possíveis pontas soltas (uma delas rezando desde o inicio do filme) tem muito por onde se lhe pegar e foram deixadas de maneira sublime, de tal forma que não fica aquela sensação estúpida de "raios, acabou assim?!", pelo contrário, o pleno é alcançado e pede por sumo do mesmo calibre. Só peço que não o estraguem com um blockbuster hollywoodesco.

Nota final a quem não viu ainda e a quem não estava com pica de ver: um sólido 9 mais um meio pelo facto de ser quase low budget, imperdível!

Trailer HD

segunda-feira, 28 de setembro de 2009

Raid geocaching em Sta Luzia

Boa sessão de geocaching em Sta Luzia e na cidade, belas fotos e mais uma geocoin prá conta pessoal. Algumas caches em Sta Luzia estão excelentes, com um caching bem criativo, dignas da nossa magnifica montanha em eterna vénia ao mar. Cada vez mais aconselho esta actividade ao ar livre, quanto mais não seja pelas pequenas aventuras que ela proporciona; por descobrir aquele local tão perto e ao mesmo tempo tão longe, que nos fugiu no tempo por uma ou outra razão, escondidos; ou por um simples olhar a um magnifico panorama. Epá, excelente!

quinta-feira, 24 de setembro de 2009

1ª Geocoin

Pimba! Logo depois do 1º FTF em geocaching dou de caras com a minha 1ª geocoin no dia seguinte, xiça, e esta? Bota sorte nisto! Vejam só o espectáculo, muito bonita.

Nome: Coruja_Algarve
Percurso da dita até à data: Travel map.


terça-feira, 22 de setembro de 2009

1ª FTF em Geocaching!


Hoje tive sorte e apanhei a minha 1ª FTF!!! Baptismo de fogo, quem veio a seguir deve ter ficado lixado! Mas ei! Tb já fiquei! =D

Vale o que vale mas já posso dizer que tenho uma. Giro, e com um bónus e tudo.

Vêr para querer.

O bónus de FTF!

O local

segunda-feira, 21 de setembro de 2009

Pearl Jam a todo o vapor


Saiu hoje dia 21 o novo álbum Backspacer dos Pearl Jam. Passei-o ontem a pente fino e posso adiantar que está muito bom, não entra à 1ª mas quando entra... fica! Oh se fica. Estas verdadeiras lendas do escaparate alternativo estão melhor que nunca, a voz única de Eddie Vedder neste álbum chega ao sublime. Optaram remar por sonoridades nunca navegadas havendo nítido risco de naufrágio mas o resultado é completamente o oposto, descobriram terra firme, muito bom.

Podem ouvir e averiguar por vós próprios no myspace a faixa The Fixer, ontem (dia 20.09.09) estava disponível o álbum completo, hoje apenas se encontra lá essa o que é pena.

Aconselho vivamente a quem gosta dos PJ ou do género musical, excelente! Sugiro para começar Gonna See My Friend, The Fixer e Just Breathe.