Fikções, opinadelas e cenas que tais

quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

The Road


Baseado na obra literária de Cormac McCarthy com o mesmo nome, é realizado por John Hillcoat a partir de uma adaptação de Joe Penhall.

Filme ficcional pós-apocalíptico, The Road é desbobinado encarando alguns medos humanos enterrados, pondo-os a descoberto, mesmo que isso signifique uma reacção negativa por parte do mais sensível. Tensão angustiante sempre presente, contém no seu invólucro uma mensagem muito forte, a ser decifrada por quem quiser parar para a decifrar. Pessoalmente enalteço sempre as obras que tentam acenar este tipo de avisos.

Leva-nos numa viagem acompanhando um pai e seu filho menor, nomes incógnitos, seguindo-os na sua luta pela sobrevivência, percorrendo um mundo completamente obliterado. A origem deste caos é desconhecida e, sublinhe-se, é irrelevante para o enredo, mas as consequências desse holocausto tornaram o mundo estéril, frio, sem sol, a comida escasseia ou simplesmente não existe. O Homem morre aos poucos, já em pequeno número e sem opção opta pela prática canibalesca resguardando-se em pequenos grupos, sem qualquer réstia de humanidade, qualquer vulto na próxima sombra pode significar o pior dos pesadelos.

É nesta cruel realidade que o pai envereda numa epopeia dando tudo o que tem e não tem para salvar o filho e de alguma maneira garantir o seu futuro, sua única razão de continuar, existir. Viajam para sul, tentado fugir ao frio cada vez mais rigoroso e às lembranças passadas, inclusive às memórias da mãe que, a dada altura e em desespero desistira de tudo, desaparecendo na noite gelada. É posto à prova os limites da resistência humana física e mental, beliscando a demência. Não há futuro, não há razão, mas num reflexo incondicional, numa força maior, o amor do pai pelo filho empurra-o sempre estrada fora.

É um filme bastante pesado, muito sério e ao mesmo tempo simplista, obscurecendo o espectador com uma nuvem de desespero omnipresente. Expõe vários fantasmas escondidos, crús, dando uns socos directos no estômago do espectador. Imputa-nos subtilmente dúvidas a nós próprios, dilema atrás de dilema.

Viggo Mortensen como pai supera-se uma vez mais numa actuação irrepreensível. Nota mais também para as pontuais actuações de Robert Duvall (velho ocasional), Charlize Theron (mãe) e também Guy Pearce . A película é um óptimo exemplo da possibilidade de uma produção com recursos mínimos, basicamente com 2 ou 3 excelentes actores, uns quilos de sucata espalhados em background e um bom argumento. Excelente, uma boa surpresa, não aconselhável as fracos de espírito mas ao mesmo tempo diria ser obrigatório ver.

9.

quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

Generation Kill


Desconhecia esta mini-série de 2008 baseada num livro com o mesmo nome, de Evan Wright. Wright escreveu Generation Kill focando na experiência que ele próprio teve no Iraque acompanhando o 1º batalhão de reconhecimento dos Marines americanos e dá o mesmo o seu nome ao repórter da Rolling Stone da história. De resto, ele participa na adaptação da versão para televisão ajudando os criadores David Simon e Ed Burns (The Wire). Após alguma indagação constatei que a série levava uma pontuação acima do normal e fiquei intrigado. Já é norma a HBO pontualmente nos presentear com obras de arte neste formato (Band of Brothers, o hino delas todas) mas na realidade o tema deste GK não era dos que mais me atraía nesta fase, por uma ou outra razão.

No entanto, acabado de ver o último episódio reverti completamente a minha opinião, a série está muito boa e traduz de uma maneira bastante diferente a abordagem americana vista por dentro na invasão do Iraque em 2003. Na sua essência a mini-série rega-nos com rajadas de choque e dúvidas, umas atrás das outras, num ritmo bem pensado e sem pressas, até que no fim da linha leva-nos a um beco sem saída, sem razão, confrangedor no mínimo. Assume-se que guerra é guerra, brutal, com um objectivo definido para os seus intervenientes seja ele qual for e com ou sem razão de acontecer, mas o que está em causa aqui não é bem essa questão de base apesar dela estar sempre bem presente.

No seio de um dos batalhões de marines de reconhecimento mais bem treinados e moralizadas caem uma multitude de dúvidas e conflitos internos pessoais ou de grupo, humanos antes de tudo. Apesar de estarem ávidos por entrar em acção como máquinas de combate moldadas especialmente para isso, estes marines são lambidos consecutivamente pelo inesperado, pelo confuso e incompreensível formato de guerra moderna e fundamentalmente pelos abanões frustrantes e desumanos originados por pura incompetência de comando, o qual põe o showoff antes de tudo. No inicio são contemplados com um repórter da Rolling Stone, Evan Wright, que os vai acompanhar na sua caminha até Bagdad, registando a sua viagem em background tomando as suas notas, constatando todas as demonstrações de ódio e músculo forjados, plásticos, mas que ao mesmo tempo e a passos largos são varridos em qualquer um dos intervenientes e os põe na corda bamba, sem qualquer rede de segurança.

Com produção, elenco, diálogos e actuações acima da média, mesmo muito bom. A mensagem, ou mensagens, são bem passadas.

9.

segunda-feira, 4 de janeiro de 2010

Battle Angel

Manga. Anime. Antes de qualquer divagação sobre o assunto que vou focar convém passar a ideia que normalmente não costumo seguir este panorama vindo de terras orientais, e porquê? Não por aversão, muito pelo contrário, simplesmente porque é demasiada a informação a absorver com muita mas mesmo muita palha à mistura e é pouco o tempo disponível para o fazer, dai que regra geral voar sobre este turbilhão criativo asiático é a maior parte das vezes uma perda de tempo útil, um dilema, enfim. No entanto não descuro e quando lembra ao diabo deito um olho aqui e ali para descobrir eventualmente por entre um mar de imbecilidades, senilidades e paranóias q.b. brutais pérolas de arte pura e dura, únicas, tanto a nível gráfico como a nível criativo. Não facilitem também amigos, acreditem, na minha opinião é quase obrigatório não o fazer, caso contrário caem na potencial asneira de passarem ao lado de coisas como esta que aqui me vou referir, regalos à vista que metem num bolso pequeno a grande maioria do que se faz por estes lados e mais a ocidente, não é à toa que de lá surgem assiduamente das melhores obras de culto feitas, pesos pesados como Appleseed, Akira, Ninja Scroll, Ghost in the Shell, Steamboy, Wonderfull Days, etc... etc... etc... e já para não falar de "TUDO" o que nos é atirado pelo meu criador de animação favorito, Hayao Miyazaki, são todos eles fenómenos que ficam para os anéis da história dos comics e animação, manga e anime.

É neste estado das coisas que um destes dias dei comigo a ser atropelado por um tesouro algures escondido - pelo menos de mim - de seu nome Battle Angel Alita, conhecido no Japão por Gunnm - literalmente Dream - série manga de um tal Yukito Kishiro. Desconhecia, apesar da coisa já ter uma vintena de anos, 1º volume de 1990. Encontrei este manga por mero acaso quando reparei que estaria nos planos de James Cameron a sua produção para o grande ecrã num futuro próximo (2011?), fiquei curioso e após um breve folhear das primeiras páginas do 1º volume dou comigo a ler o mesmo até ao fim, que maravilha, que potencial, um background fabuloso com uma fluidez de história excelente e com os seguintes volumes sempre a subir de tom, gráfica e criativamente. Battle Angel desdobra-se em 9 volumes bem recheados, cada um com bastante sumo. Descubro entretanto que dois deste volumes são extrapolados respectivamente para dois animes, óptimo! Dois OVA que dada a qualidade do manga mereciam uma dissecação pois caso fossem produzidos com a mesma qualidade seria ouro sobre azul... errado! São horríveis e não fazem jus minimamente à obra, evitem a todo o custo! Para terem ideia do interesse, adormeci sensivelmente a meio. Super resumido, histórias e caracteres misturados, deturpações, sem um mínimo de qualidade, a meu ver uma aberração! Digo mais, se visse estas duas animações antes dos mangas tinha metido logo tudo a um canto, como é possível fazerem tal obscenidade de um clássico destes!? Enfim, japonesismos para vender... como dito anteriormente, têm tanto do melhor como do mais horrível.

Vá, esqueçam o anime e voltemos ao manga que neste caso é a única coisa que interessa... meus amigos somos confrontados com um clássico sem dúvida, uma delicia: estamos algures num futuro muito distante, de inicio é irrelevante qualquer tipo de referência de localização, numa enorme cidade chamada Scrapyard que não passa de um enorme deposito de sucata e lixo de outra cidade suspensa uns bons quilómetros acima da primeira: Tiphares.


Scrapyard é uma cidade de despojos, varrida pela miséria, onde a única lei é a do mais forte e a do que melhor se adapta à sua violência sem dó nem piedade, tudo se aproveita, tudo se negoceia ou é arrebatado à força entre seus habitantes que por sua vez se resumem a uma amalgama sem fim de desgraçados, quase todos tendo algo de cibernético implantado forçosamente devido a mutilações anteriores. Opostamente a este cenário de desgraça Tiphares é um local mítico onde os habitantes de Scrapyard estão terminantemente proibidos a lá se deslocarem e apenas podem imaginar como será ou constatar que a mesma se serve de Scrapyard para seu abastecimento. Para além de servir de sua lixeira tem enormes fábricas que a cidade flutuante, através de enormes condutas ligadas directamente à mesma. O manga começa após uma curta descrição gráfica sobre esta realidade e foca-se entretanto em alguém que se desloca lentamente por entre o entulho sem fim, analisando o chão caótico de tudo o que é lixo e recolhendo partes de equipamento de alguma maneira úteis. É Ido, um cybermédico de cyborgs. Ido anda mais uns metros e surpreende-se com uma cabeça feminina de cyborg que jaz perdida, uma peça de tecnologia antiga, muito antiga. Levado pela curiosidade e excitação do raro achado leva-a para o seu laboratório e apressa-se a tentar recuperá-la, talvez mesmo efectuar a sua reconstrução pois seu cérebro parece estar intacto. Quando lhe dá vida constata que a cyborg perdeu toda a memória que tinha e dá-lhe o nome de Alita, sua gata que falecera pouco tempo antes. Já recuperada, Alita descobre eventualmente por instinto que domina uma arte marcial cyborg lendária e altamente letal chamada Panzer Kunst. O resto leiam, vejam, devorem... é sempre a subir.

Para quem gosta do género e não conhecia (como eu infelizmente), brutal, visceral, imperdível.

sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

AVATAR, a viagem (actualizado)


Outstanting... disse Jake Sully a dada altura. Outstanding, digo eu, what a ride! Visualmente impressionante, inovador e deslumbrante, Avatar é antes de tudo um estalo na cara, um acordar em espanto para uma certa dormência que o cinema moderno até à data e salvo raras e pontuais excepções caiu. Fui ver a tão esperada estreia e a expectativa forçada era mais do que muita, mais que uma estreia era o culminar de um evento que só por si já atingira o estatuto de fenómeno, onde se absorve toda e qualquer informação sobre o objecto final e se mastiga à espera de saborear algo brilhante. Ora era de prever que a relutância e vários receios nos longos minutos antes de se desligarem as luzes chovessem como gotas ácidas sobre nossas cabeças, confrangedor sim, mas ao mesmo tempo delicioso, é neste e noutros pormenores que o cinema é uma experiência pessoal singular, eu e a tela, a tela e eu, numa luta de nervos onde neste particular caso me rendi perante tal nível de magnificência atingido, a tela venceu sem qualquer esforço.

Um dos receios mais vincados caía logo à partida sobre o 3D, questão só por si o suficiente para fazer ranger os dentes - será que vai estragar o filme? Onde me vou eu meter! Dar 8 e tal € por uma desgraça?!? - mas ei! Que soberba surpresa! O impacto inicial logo nas primeiras imagens deixa qualquer um de boca aberta e a rir sozinho. Que aposta ganha, e vi-me a pensar completamente o oposto, não imagino agora ver Avatar de outra forma, espantoso como esta tecnologia evoluiu. Estou em condições de afirmar que o 3D faz parte de Avatar sendo uma componente essencial ao mesmo, é curioso verificar in loco por exemplo porque algumas sequências do trailer pareciam quase vulgares FMV de um qualquer jogo de vídeo, acreditem, não o são! Aliás, esta questão levou-me logo a pensar noutra, óbvio que não consigo retratar um filme "convencional" encaixado em três dimensões mas como raios vou eu agora aturar filmes deste calibre sem este 3D? E sublinhe-se o "este 3D" lendo-se o mesmo assim: E S T R O N D O S O.

Mas adiante. Meus amigos, um mimo este Avatar, um mimo. Um clássico? Um filme de culto? Tecnicamente é-o, sem dúvida, arrebatador, algo de novo nunca antes saboreado, abriu novos caminhos. Na sua essência? Não é imediato à primeira, o choque visual é tal que é assombrado constantemente pelo mesmo, e há sempre aquela inevitável comparação com todos os estereótipos gravados na retina do espectador sendo que nestas condições alguns pormenores puxam o filme de alguma maneira noutro sentido. Consegui perceber onde Cameron quer chegar mas na minha humilde opinião comete aqui e ali algumas dissonâncias que por pouco não compromete a sua subida ao cume, no entanto este facto é o resultado do choque visual que distrai imenso e o âmago do filme resvala sistematicamente na couraça deste mesmo choque. O filme entretanto não consegue ser profundo o suficiente no seu argumento, é pena, pois seria algo de extraordinário. Mas o feito do seu todo é-o felizmente, o impacto visual merecia-o. O mesmo acontece com a orquestração sonora, engraçado como à segunda já encaixou melhor e sim, está à altura salvo se calhar um pico ou outro. No entanto continuo a dizer como é engraçado imaginar o colosso que é Avatar e especialmente a selva monumental de Pandora a serem acompanhados por um Vangelis nos seus melhores momentos criativos, é a cara do homem!

Debatamos um pouco ideias, tal como District 9 o fez com um resultado surpreendentemente renovador também Avatar vai beber a algumas referências cinéfilas e mesmo ao mundo digital de entretenimento, de propósito ou talvez não, em alguns elementos e também estilos, por exemplo é impossível dissociar a espinha dorsal do filme do mestre Miyazaki e de algumas de suas obras, está quase explicito. Há também por todo ele estampadas ideologias ligadas aos dramas do oeste americano, salpicadas com chavões políticos e preocupações ambientais bastante vincadas. Mas atenção, no entanto não chega ao ponto do intrusivo e descarado, de resto é refrescante rever alguns conceitos repescados e bastante melhorados, não descurem, o enredo é no seu âmago ficção cientifica pura e quase digno de qualquer obra de um Robert A. Heinlein ou Frank Herbert não fosse ele no meu ponto de vista algo mais superficial do que o desejado, mas suficiente mesmo assim, revejamos já a seguir.

Não querendo cair no erro de me repetir repasso que fundamentalmente a grande batalha que o filme trava com a sua identidade reside na profundidade que tenta alcançar ao mostrar-se ao público, e como tenta, uma e outra vez repetidamente apenas para ser de alguma maneira e sistematicamente atropelado pelo monstro visual criado pelo realizador, isto à primeira, porque revendo-o o choque inicial desvanece-se de alguma maneira e o filme é visto como se deveria ver, eis que surge o quase épico! Como é possível tirar ainda mais prazer ao ver um filme numa segunda passagem? Singular. É um facto, o filme de raiz não consegue ultrapassar este estigma, é tão inovador e impactante que é dificilíssimo discernir algo mais além e conseguir eventualmente ver o filme como um bloco consistente, não acredito sinceramente que alguém o consiga fazer à primeira visualização da película, não com todos os estereótipos gravados na memória prontinhos para comparar isto e aquilo, os estereótipos são tramados, uns monstrinhos. É então realmente aqui que penso estar o busílis da questão - a inovação - há, acima de tudo, que compreender ou pelo menos ter uma pequena ideia do nível da evolução técnica que se fala aqui, algo fora do comum, verdadeiros conceitos novos que são presenteados ao povo e os mantém atónitos e deliciados. Lembro que o filme navega todo ele num mundo imaginado de raiz, todo um ecossistema sonhado e pintado na tela com um resultado inesperado e espantoso! Não é que seja propriamente novidade este aspecto, mas o nível de detalhe, realismo e a capacidade de deixar o espectador vários e longos minutos de boca aberta perante tantos e sumptuosos momentos oferecidos é-o. Ora, voltando ao busílis, nestas circunstâncias argumentar à volta e no interior do resultado atingido suponho que seja um esforço que me ultrapassa, talvez titânico e percebe-se então porque durou tanto tempo a ser feito, o resultado técnico visual é tão brilhante que ofusca a argumentação constantemente. Lá está, chegar ao topo nestas circunstâncias? Sim é possível, mas revendo, portanto aconselho vivamente: veja a 2ª vez! Talvez a 3ª!!! Ai ai IMAX...

Avatar é um épico monumental visual que dá vários passos em frente, não haja dúvidas, veja-se o mesmo de braços abertos, sem entraves, uma viagem dos sentidos a um conceito de cinema diferente de tudo o resto, que desbrava terreno em diversas áreas, um regalo para os olhos onde a floresta luxuriante imaginada de Pandora é, permitam-me, a actriz principal e merecedora de um oscar. O cinema espectáculo ou de entretenimento reinventado, what a ride my friends! Venham o 2 e 3 já prometidos.

I see you... e dou-te um 10, pela evolução, pelo argumento leva 8.

sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

Primeiras impressões de AVATAR


Chegam as primeiras reviews e os feedback fazem subir ainda mais as expectativas:

Cinematical - critica favorável, apesar de haver o cuidado latente da espera pelo feedback do público;

Rotten Tomatoes - passando a primeira dezena de reviews com 100% positivos;

The Hollywood Reporter - critica muito favorável;

Variety - critica muito favorável;

CHUD - após um mar de criticas a surgir em catadupa, aponto-vos a última do blog, que me parece a que melhor deixa passar a ideia da última obra de James Cameron.

Paro por aqui. Entretanto e como era de prever surgiram as primeiras criticas menos boas. Desde que deixei as primeiras criticas o tomatometer, por exemplo, começou a descer, o que, diga-se, me deixa satisfeito, não esperava outra coisa, regra geral filmes que levam perto de 100% são formatos que agradam a todos, estampa-se um carimbo de quase "vendidos". Filmes de FC raramente agradam a todos, há sempre quem não tenha mente aberta o suficiente para abraçar novas ideias e encaixe mal quem consegue ver mais longe, todas as criticas menos favoráveis que li destilam estes factos, ora, não puxemos cabelos antecipadamente. Mas não me adianto mais sobre o que ainda não vi.