Fikções, opinadelas e cenas que tais: Cromado de fresco

quarta-feira, 25 de novembro de 2009

Cromado de fresco


Ora ai está ele, Google Chrome (ou Chromium?), fresquinho, já pronto a ser testado e a caminhar para a sua distribuição no fim de 2010. Há quem diga mal, há quem diga bem, enfim, de resto os mesmos chorrilhos de sempre. Pessoalmente até agora vejo algumas qualidades de se lhe tirar o chapéu, seja o sartup time incrível (7s, weeeeeeee!) mesmo a partir de uma pen; look simples, minimalista, tudo à mão de semear, conciso, prático e de processos rápidos. No fundo o sonho de qq utilizador sem pachorra. Estou curioso para experimentar a integração das ferramentas de produtividade online e verificar a sua viabilidade, mas soa bem. No entanto deixo algumas questões pertinentes no ar:

1. o OS é todo ele baseado em utilizações online? Tudo aponta que sim. A ideia é acabar com o conceito de disco rígido, o que deixa outra série de questões em aberto que fazem confusão, muita confusão no conceito de utilização como o conhecemos em qualquer outro OS que usamos, este é talvez o factor mais intrigante porque vai obrigar a todo um novo método de utilização do PC o qual terá sucesso ou não conforme a a adaptação do user normal a este conceito;

2. e por exemplo suporte para jogos??? E quando digo jogos leia-se títulos pesados. Muito do grande sucesso da sobrevivencia do PC é devido à sua flexiblidade no que toca a jogos (e não só);

3. e já que tocamos no assunto acima, qual o seu comportamento e suporte a drivers? Sim porque para comportar flexibilidade tudo se resume a drivers, drivers, drivers! Por exemplo nas gráficas de última geração. Dada a sua facilidade e simplicidade de funcionamento não o vejo a fazer uma abordagem a esta questão como faz o Linux, sinceramente ainda não consegui entender muito bem qual gestão do Chrome nesta área;

4. qual hand shake no que toca a software de terceiros?! Ou simplesmente não existe? Na demo da Google como podem verificar há uma breve referencia ao Windows Live quando o apresentador abre um documento xls, mas mais não se vê.

Caso estas vertentes (pelo menos estas) não sejam abrangidas, revistas e algumas ideias contornadas não lhe vejo grande futuro, por muito que custe aceitar o facto dado o conceito bastante interessante. Imagino um panorama algo semelhante à ideia Linux, o que será pouco, muito pouco.

Wait and see...

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