Fikções, opinadelas e cenas que tais

segunda-feira, 8 de agosto de 2011

Source Code

Que farias se... perante o inevitável tivesses uma segunda oportunidade? Pertinente não é? Perturbador no mínimo. É disso que trata Source Code, pega num individuo central, e planta-o, completamente confuso e atónito, numa realidade alternativa sem o saber que o é nem como lá foi parar. Descobre entretanto e lentamente que a realidade é brutal, mas perante um propósito nobre e contundente vê-se obrigado a ir até ao fim da linha.
Duncan Jones expõe assim um excelente thriller de ficcão cientifica pura, como em poucos títulos se vê. Muito bom, com um Jake Gyllenhaal uma vez mais muito lá.


9.

segunda-feira, 1 de agosto de 2011

Super

"Um enorme pedaço de pizza oleosa a cair redonda na camisa acabada de vestir", esta desconfortável imagem explicaria "Super" de James Gunn, o qual desenha um personagem que é um acidente trágico "on the move", frágil, inofensivo, explorado pelos abutres predadores da vida e pelas circunstancias obtusas onde esbarra continuamente, no fundo um subproduto na sociedade actual como qualquer outro mas que atinge o limite e reage absurdamente, sem barreiras. Uma embrulhada, portanto, mas não, muito pelo contrário, nunca descurando o traço cómico e sarcástico o filme é rodado de forma solidamente contundente, brutal e violento q.b., a roçar o maníaco depressivo mas extremamente clarividente, um rio de caudal sinuoso que desagua num mar de respostas simples mas esclarecedoras. Chega a ser perturbador, sim, mas sempre com uma risada ao virar da esquina, estranhamente quase social-educativo, muito interessante. Como diria o Crimson Bolt: Shut up crime! E tudo se resume a este grito de revolta, um desopilar do constrangedor sufocante.


8.

domingo, 24 de julho de 2011

El Secreto de Sus Ojos

Epá, consegui finalmente rematar este, e que maravilha, "El Secreto de Sus Ojos" é subtilmente um dos filmes mais poderosos que vi até à data, genuinamente humano dos pés à cabeça, em todos os sentidos. Magnifico, genial, arriscaria mesmo o perfeito. Com um enredo equilibrando o dramatismo e uma leve conotação comediante num ritmo natural, contendo momentos de impacto únicos, sublimes. É um tango emocional potentíssimo, um grande grande filme, imperdível.

Parabéns Juan José Campanella, não páres pá!


10.

quinta-feira, 14 de julho de 2011

Google +

Seguindo os pinpoints de alguns amigos dei comigo a experimentar finalmente o Google+. As primeiras impressões prometem, e de que maneira. Assim, de rajada e sem aquecer tem todas as potencialidades para rivalizar e amorfanhar o FB, mas chegará a tal facto? Alguns comentários:

- esperemos que o beta mode seja bem gerido desta vez, todos sabemos como normalmente correm estes períodos de teste da Google...;
- esperemos que a massificação pegue ou nada feito, fracasso certo como aconteceu com o wave (outra boa ideia) e isto implica amplamente o ponto anterior;
- a aspecto "intuitivo" seja um nada mais claro, não me parece à primeira suficientemente imediato nem esclarecedor, mas fazendo rewind já o FB teve os seus quês neste aspecto;
- e espero, espero mesmo! Que saia uma app de "jeito" para iph4, que pise literalmente a app FB. No entanto é de notar que a web app já está bastante jeitosa.

Nota-se nitidamente que o G+ nasce do conceito de várias ideias e especialmente do defunto Wave, que na altura surgiu como uma ferramenta que viria substituir o conceito de email, muito mais interactivo e rico, a ideia Wave era muito boa mas perdeu-se no nevoeiro do estado das coisas da altura, e tenho quase a certeza que rebentou pelo facto de não ter saído do tal "beta mode", não percebo este tipo de testes fechados, o ppl nunca chega a arrancar como deve ser no produto, por definição, é a massificação "popular", o "going viral" aliado à qualidade que tornam estas bombas sucesso imediato, o povão decide, naturalmente. O G+ parece-me entretanto que perde um pouco (em minha opinião) na informação imediata, de tudo, de todos e nas origens de serviços de informação que ainda serão fruto do decorrer do tempo, julgo eu, mas talvez seja de mim pois não seria a primeira vez, as coisas com o tempo irão desabrochar concerteza. Ah! A ideia dos círculos está fenomeno, simples, eficaz e tirada directamente do wave, o melhor que tinha, lesson learned here! Bem metida!

De resto o G+ está castiçolas sim senhor, está muito lá e aconselho vivamente um try out, nasceu um verdadeiro peso pesado nas redes sociais (novamente), e com força suficiente para destronar o Facebook. Destronará? Só o tempo e o bom senso dirá! No que toca à minha opinião... hope so!


Check it OUT!

quarta-feira, 13 de julho de 2011

Crysis 2



Crysis 2 está brutalmente abrutalhado, tão mas tão brutal gráficamente que consegue abafar uns tantos bugs técnicos mas pouco relevantes e um argumento original que talvez merecesse mais contundência.

Em relação ao 1 o jogo afunilou para um modo de missão alinhavada apesar de ter bastantes opções diferentes de abordar os pontos chave, tacticamente criativas. Mas o busílis, o que está muito lá, o que faz andar o motor... é controlar o nanosuit 2.0, muito mais intuitivo, permitam-me o devaneio mas é uma ganda MOCA. Vénias a este facto, um gozo que há muito não andava por cá.


9.