No contexto da identidade "blockbuster" e apesar de algumas notas e criticas desfavoráveis achei Cowboys & Aliens de John Favreau bastante decente e entertaining, não indo muito além disso mas mesmo assim entertaining. Contém dispersadas algumas incongruências e falta de solidez que são colmatadas de alguma maneira com uma sequência final bastante intensa, meia dúzia de performances assinaláveis e por um background FC criativo e genuíno q.b.. Merecia mais profundidade e solidez no esqueleto estrutural, havia matéria para tal, mas, mesmo assim, é agradável de se ver, sendo pontualmente apimentado com alguns mais que bem-vindos "gritty moments".
Blog de opinião, pessoal e transmissível, nem sempre politicamente correcto.
terça-feira, 13 de dezembro de 2011
Cowboys & Aliens
No contexto da identidade "blockbuster" e apesar de algumas notas e criticas desfavoráveis achei Cowboys & Aliens de John Favreau bastante decente e entertaining, não indo muito além disso mas mesmo assim entertaining. Contém dispersadas algumas incongruências e falta de solidez que são colmatadas de alguma maneira com uma sequência final bastante intensa, meia dúzia de performances assinaláveis e por um background FC criativo e genuíno q.b.. Merecia mais profundidade e solidez no esqueleto estrutural, havia matéria para tal, mas, mesmo assim, é agradável de se ver, sendo pontualmente apimentado com alguns mais que bem-vindos "gritty moments".
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sexta-feira, 2 de dezembro de 2011
Another Earth, um exercício intimista fabuloso.
Mais um Sundance winner alternativo de eleição. Não sendo para todo e qualquer espectador "Another Earth" é na realidade um filme marcante e forte, muito forte. Introspectivo, profundo e de intimismo vincado, contém alguns dos momentos psicológicamente mais constrangedores ou mesmo sufocantes que vi nos últimos tempos num filme. Excelente, e à sua maneira muito própria perfeito.
9.5
quarta-feira, 30 de novembro de 2011
CGD. Um pilar de moral, um exemplo e um ombro amigo...
Enquanto o maralhal se vai entretendo com coisas tais como sentir orgulho pelos estupidamente milionários jogadores da bola da selecção nacional ou com programas de TV altamente sócio-educativos eis que vão acontecendo destes verdadeiros atentados à saúde mental de quem tenta ser honesto, vão acontecendo e vão passando como areia que foge entre os dedos, subrepticiamente, imparáveis e sistematicamente, incólumes à desgraça e ao respeito, ao simples respeito pela dignidade humana. E cada vez mais se vão encontrando pessoas que vão sobrevivendo como ratos, literalmente "coisas" na sarjeta. Se isto não é crime, puro, não sei que mais é. Com esta e com outras... sinto vergonha de ser português. DIVULGUEM!
...batendo as asas pela noite calada... vêm em bandos, com pés de veludo...» Os
Vampiros do Século XXI:
A Caixa Geral de Depósitos (CGD) está a enviar aos seus
clientes mais modestos uma circular que deveria fazer corar de vergonha os administradores –
principescamente pagos - daquela instituição bancária.
A carta da CGD começa, como mandam as boas regras de
marketing, por reafirmar o empenho do Banco em oferecer aos seus clientes as
melhores ondições de preço qualidade em
toda a gama de prestação de serviços, incluindo no que respeita a despesas de
manutenção nas contas à ordem.
As palavras de
circunstância não chegam sequer a suscitar qualquer tipo de ilusões, dado que
após novo parágrafo sobre acionalização
e eficiência da gestão de contas, o estimado/a cliente é confrontado com a informação
de que, para continuar a usufruir da isenção da comissão de despesas de manutenção,
terá de ter em cada trimestre um saldo médio superior a EUR1000, ter crédito de
vencimento ou ter aplicações financeiras associadas à respectiva conta.
Ora sucede que muitas contas da CGD,designadamente de
pensionistas e reformados, são abertas por imposição legal.
É o caso de um reformado por invalidez e quase septuagenário,
que sobrevive com uma pensão de EUR243,45 - que para ter direito ao piedoso
subsídio diário de EUR 7,57 (sete euros e cinquenta e sete cêntimos!) foi forçado
a abrir conta na CGD por determinação expressa da Segurança Social para receber
a reforma.
Como se compreende, casos como este - e muitos são os portugueses que vivem abaixo ou no
limiar da pobreza - não podem, de todo, preencher os requisitos impostos pela CGD
e tão pouco dar-se ao luxo de pagar despesas de manutenção de uma conta que
foram constrangidos a abrir para acolher a sua miséria.
O mais escandaloso é que seja justamente uma instituição bancária que ano após ano
apresenta lucros fabulosos e que aposenta os seus administradores, mesmo quando
efémeros, com «obscenas» pensões (para citar Bagão Félix), a vir exigir a quem
mal consegue sobreviver que contribua para engordar os seus lautos proventos.
É sem dúvida uma situação ridícula e vergonhosa, como lhe
chama o nosso leitor, mas as palavras sabem a pouco quando se trata de
denunciar tamanha indignidade.
Esta é a face brutal do capitalismo selvagem que nos servem
sob a capa da democracia, em que até a esmola paga taxa.
Sem respeito pela dignidade humana e sem qualquer resquício
de decência, com o único objectivo de acumular mais e mais lucros, eis os
administradores de sucesso.
Medita e divulga... Mas divulga mesmo por favor... Cidadania
é fazê-lo, é demonstrar esta pouca vergonha que nos atira para a miserabilidade
social.
Este tipo de comentário não aparece nos jornais, tv's e rádios...
Porque será???
Eu já fiz a minha parte. Faz a tua.
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quinta-feira, 10 de novembro de 2011
Miguel Esteves Cardoso: "Os Lambe-cus"
Os lambe-cus
"Noto com desagrado que se tem desenvolvido muito em Portugal uma modalidade desportiva que julgara ter caído em desuso depois da revolução de Abril. Situa-se na área da ginástica corporal e envolve complexos exercícios contorcionistas em que cada jogador procura, por todos os meios ao seu alcance, correr e prostrar-se de forma a lamber o cu de um jogador mais poderoso do que ele.
Este cu pode ser o cu de um superior hierárquico, de um ministro, de um agente da polícia ou de um artista. O objectivo do jogo é identificá-los, lambê-los e recolher os respectivos prémios. Os prémios podem ser em dinheiro, em promoção profissional ou em permuta. À medida que vai lambendo os cus, vai ascendendo ou descendendo na hierarquia.
Antes do 25 de Abril esta modalidade era mais rudimentar. Era praticada por amadores, muitos em idade escolar, e conhecida prosaicamente como «engraxanço».
Os chefes de repartição engraxavam os chefes de serviço, os alunos engraxavam os professores, os jornalistas engraxavam os ministros, as donas de casa engraxavam os médicos da caixa, etc. ..
Mesmo assim, eram raros os portugueses com feitio para passar graxa. Havia poucos engraxadores. Diga-se porém, em abono da verdade, que os poucos que havia engraxavam imenso. Nesse tempo, «engraxar» era uma actividade socialmente menosprezada.
O menino que engraxasse a professora tinha de enfrentar depois o escárnio da turma. O colunista que tecesse um grande elogio ao Presidente do Conselho era ostracizado pelos colegas. Ninguém gostava de um engraxador.
Hoje tudo isso mudou. O engraxanço evoluiu ao ponto de tornar-se irreconhecível. Foi-se subindo na escala de subserviência, dos sapatos até ao cu.
O engraxador foi promovido a lambe-botas e o lambe-botas a lambe-cu.
Não é preciso realçar a diferença, em termos de subordinação hierárquica e flexibilidade de movimentos, entre engraxar uns sapatos e lamber um cu.
Para fazer face à crescente popularidade do desporto, importaram-se dos Estados Unidos, campeão do mundo na modalidade, as regras e os estatutos da American Federation of Ass-licking and Brown-nosing. Os praticantes portugueses puderam assim esquecer os tempos amadores do engraxanço e aperfeiçoarem-se no desenvolvimento profissional do Culambismo.
(...) Tudo isto teria graça se os culambistas portugueses fossem tão mal tratados e sucedidos como os engraxadores de outrora. O pior é que a nossa sociedade não só aceita o culambismo como forma prática de subir na vida, como começa a exigi-lo como habilitação profissional.
O culambismo compensa. Sobreviver sem um mínimo de conhecimentos de culambismo é hoje tão difícil como vencer na vida sem saber falar inglês."
Miguel Esteves Cardoso, in "Último Volume"
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quarta-feira, 9 de novembro de 2011
Guerra epistolar numa Europa povoada de fantasmas
Claro que há coisas que se podem sempre debater, discutir e contestar, mas há outras que são tão verdadeiras como a verdade o pode ser. Este grito do Daniel Oliveira é acima de tudo um abre olhos. Abramos então, está na hora.
por Daniel Oliveira in Expresso (www.expresso.pt)
8:00 Quarta feira, 9 de novembro de 2011
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Estas cartas já são de 2010, mas só agora chegaram à blogosfera nacional e continuam, claro, atuais.
Um alemão resolveu escrever uma carta aberta aos gregos. Não a um grego em particular, não ao atual ou ao anterior primeiro-ministro grego. Mas a todos os gregos. Num momento em que o povo grego já vivia o desemprego e a tragédia social, Walter Wuelleenweber decidiu, sem fugir a nenhum dos preconceitos e ideias feitas sobre a realidade social da Grécia, dar-lhes um puxão de orelhas na revista "Stern":
"Caros gregos,
Desde 1981 pertencemos à mesma família. Nós, os alemães, contribuímos como ninguém mais para um Fundo comum, com mais de 200 mil milhões de euros, enquanto a Grécia recebeu cerca de 100 mil milhões dessa verba, ou seja a maior parcela per capita de qualquer outro povo da U.E.
Nunca nenhum povo até agora ajudou tanto outro povo e durante tanto tempo.
Vocês são, sinceramente, os amigos mais caros que nós temos. O caso é que não só se enganam a vocês mesmos, como nos enganam a nós.
No essencial, vocês nunca mostraram ser merecedores do nosso Euro. Desde a sua incorporação como moeda da Grécia, nunca conseguiram, até agora, cumprir os critérios de estabilidade. Dentro da U.E., são o povo que mais gasta em bens de consumo.
Vocês descobriram a democracia, por isso devem saber que se governa através da vontade do povo, que é, no fundo, quem tem a responsabilidade. Não digam, por isso, que só os políticos têm a responsabilidade do desastre. Ninguém vos obrigou a durante anos fugir aos impostos, a opor-se a qualquer política coerente para reduzir os gastos públicos e ninguém vos obrigou a eleger os governantes que têm tido e têm.
Os gregos são quem nos mostrou o caminho da Democracia, da Filosofia e dos primeiros conhecimentos da Economia Nacional.
Mas, agora, mostram-nos um caminho errado. E chegaram onde chegaram, não vão mais adiante!!!
Walter Wuelleenweber"
Uma semana depois, Georgios Psomás, funcionário público grego, respondeu, na mesma revista. Não aos alemães, que, tal como os gregos, são diferentes uns dos outros, mas a Walter Wuelleenweber:
"Caro Walter,
Chamo-me Georgios Psomás. Sou funcionário público e não "empregado público" como, depreciativamente, como insulto, se referem a nós os meus compatriotas e os teus compatriotas.
O meu salário é de 1.000 euros. Por mês, hem!... não vás pensar que por dia, como te querem fazer crer no teu País. Repara que ganho um número que nem sequer é inferior em 1.000 euros ao teu, que é de vários milhares.
Desde 1981, tens razão, estamos na mesma família. Só que nós vos concedemos, em exclusividade, um montão de privilégios, como serem os principais fornecedores do povo grego de tecnologia, armas, infraestruturas (duas autoestradas e dois aeroportos internacionais), telecomunicações, produtos de consumo, automóveis, etc.. Se me esqueço de alguma coisa, desculpa. Chamo-te a atenção para o facto de sermos, dentro da U.E., os maiores importadores de produtos de consumo que são fabricados nas fábricas alemãs.
A verdade é que não responsabilizamos apenas os nossos políticos pelo desastre da Grécia. Para ele contribuíram muito algumas grandes empresas alemãs, as que pagaram enormes "comissões" aos nossos políticos para terem contratos, para nos venderem de tudo, e uns quantos submarinos fora de uso, que postos no mar, continuam tombados de costas para o ar.
Sei que ainda não dás crédito ao que te escrevo. Tem paciência, espera, lê toda a carta, e se não conseguir convencer-te, autorizo-te a que me expulses da Eurozona, esse lugar de verdade, de prosperidade, da justiça e do correto.
Estimado Walter,
Passou mais de meio século desde que a 2ª Guerra Mundial terminou. Quer dizer mais de 50 anos desde a época em que a Alemanha deveria ter saldado as suas obrigações para com a Grécia.
Estas dívidas, que só a Alemanha até agora resiste a saldar com a Grécia (Bulgária e Roménia cumpriram, ao pagar as indemnizações estipuladas), e que consistem em:
1. Uma dívida de 80 milhões de marcos alemães por indemnizações, que ficou por pagar da 1ª Guerra Mundial;
2. Dívidas por diferenças de clearing, no período entre-guerras, que ascendem hoje a 593.873.000 dólares EUA.
3. Os empréstimos em obrigações que contraíu o III Reich em nome da Grécia, na ocupação alemã, que ascendem a 3,5 mil milhões de dólares durante todo o período de ocupação.
4. As reparações que deve a Alemanha à Grécia, pelas confiscações, perseguições, execuções e destruições de povoados inteiros, estradas, pontes, linhas férreas, portos, produto do III Reich, e que, segundo o determinado pelos tribunais aliados, ascende a 7,1 mil milhões de dólares, dos quais a Grécia não viu sequer uma nota.
5. As imensuráveis reparações da Alemanha pela morte de 1.125.960 gregos (38,960 executados, 12 mil mortos como dano colateral, 70 mil mortos em combate, 105 mil mortos em campos de concentração na Alemanha, 600 mil mortos de fome, etc., et.).
6. A tremenda e imensurável ofensa moral provocada ao povo grego e aos ideais humanísticos da cultura grega.
Amigo Walter, sei que não te deve agradar nada o que escrevo. Lamento-o.
Mas mais me magoa o que a Alemanha quer fazer comigo e com os meus compatriotas.
Amigo Walter: na Grécia laboram 130 empresas alemãs, entre as quais se incluem todos os colossos da indústria do teu País, as que têm lucros anuais de 6,5 mil milhões de euros. Muito em breve, se as coisas continuarem assim, não poderei comprar mais produtos alemães porque cada vez tenho menos dinheiro. Eu e os meus compatriotas crescemos sempre com privações, vamos aguentar, não tenhas problema. Podemos viver sem BMW, sem Mercedes, sem Opel, sem Skoda. Deixaremos de comprar produtos do Lidl, do Praktiker, da IKEA.
Mas vocês, Walter, como se vão arranjar com os desempregados que esta situação criará, que por ai os vai obrigar a baixar o seu nível de vida, Perder os seus carros de luxo, as suas férias no estrangeiro, as suas excursões sexuais à Tailândia? Vocês (alemães, suecos, holandeses, e restantes "compatriotas" da Eurozona) pretendem que saíamos da Europa, da Eurozona e não sei mais de onde.
Creio firmemente que devemos fazê-lo, para nos salvarmos de uma União que é um bando de especuladores financeiros, uma equipa em que jogamos se consumirmos os produtos que vocês oferecem: empréstimos, bens industriais, bens de consumo, obras faraónicas, etc.
E, finalmente, Walter, devemos "acertar" um outro ponto importante, já que vocês também disso são devedores da Grécia:
Exigimos que nos devolvam a civilização que nor roubaram!!!
Queremos de volta à Grécia as imortais obras dos nossos antepassados, que estão guardadas nos museus de Berlim, de Munique, de Paris, de Roma e de Londres.
E exijo que seja agora!! Já que posso morrer de fome, quero morrer ao lado das obras dos meus antepassados.
Cordialmente,
Georgios Psomás"
Mais do que tentar explicar como há, apesar de todos os mitos que de repente se espalharam sobre a Grécia (não se percebe como, com tantos privilégios, os europeus não emigraram todos para aquele El Dourado), um abismo entre a qualidade de vida de um alemão e do grego, é interessante, nesta resposta, a explicação simples do funcionamento do mercado europeu: a Alemanha (primeiro país a violar, sem qualquer consequência, as regras da zona euro) teima em não perceber de onde vem o seu enriquecimento.
Mas grande parte da carta dedica-se a assuntos pendentes por resolver. Lembra que a Europa é feita de dívidas por pagar, ressentimentos, guerras, genocídios, crimes, impérios e civilizações desfeitas, pilhagens. Que os cinquenta anos de paz se conquistaram com mais do que perdão. Com a memória bem viva e lições aprendidas. Com o Estado Social, medo do caos e sentido de solidariedade (a que ajudou a Alemanha a reconstruir-se e a reunificar-se). E que os caminhos para os quais o diretório europeu nos leva estão cheios de armadilhas muito perigosas. A Europa não começou no dia em que Angela Merkel acordou para a política. Este continente é uma casa assombrada, cheia de fantasmas à espera do seu momento para despertar.
A tradução a partir do espanhol destas cartas foi de Sérgio Ribeiro (http://anonimosecxxi.blogspot.com/2011/11/quem-deve-o-que-quem.html?spref=fb )
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segunda-feira, 31 de outubro de 2011
1978, Stephen King - Let's talk about fear
1978, A few words, a few thoughts, in the original foreword of Nightshift.
Let’s talk, you and I. Let’s talk about fear. The house is empty as I write this; a cold February rain is falling outside. It’s night. Sometimes when the wind blows the way it’s blowing now, we lose the power. But for now it’s on, and so let’s talk very honestly about fear. Let’s talk very rationally about moving to the rim of madness…and perhaps over the edge.
... We won't raise our voices and we won't scream; we'll talk rationally, you and I. We'll talk about the way the good fabric of things sometimes has a way of unraveling with shocking suddenness.
At night, when I go to bed, I still am at pains to be sure that my legs are under the blankets after the lights go out. I'm not a child anymore but... I don't like to sleep with one leg sticking out. Because if a cool hand ever reached out from under the bed and grasped my ankle, I might scream. Yes, I might scream to wake the dead. That sort of thing doesn't happen, of course, and we all know that. In the stories that follow you will encounter all manner of night creatures; vampires, demon lovers, a thing that lives in the closet, all sorts of other terrors. None of them are real. The thing under my bed waiting to grab my ankle isn't real. I know that, and I also know that if I'm careful to keep my foot under the covers, it will never be able to grab my ankle.
Fear is the emotion that makes us blind. How many things are we afraid of? We’re afraid to turn off the lights when our hands are wet. We’re afraid to stick a knife into the toaster to get the stuck English muffin without unplugging it first. We’re afraid of what the doctor may tell us when the physical exam is over; when the airplane suddenly takes a great unearthly lurch in midair. We’re afraid that the oil may run out, that the good air will run out, the good water, the good life. When the daughter promised to be in by eleven and it’s now quarter past twelve and sleet is spatting against the window like dry sand, we sit and pretend to watchJohnny Carson and look occasionally at the mute telephone and we feel the emotion that makes us blind, the emotion that makes a stealthy ruin of the thinking process.
The infant is a fearless creature only until the first time the mother isn't there to pop the nipple into his mount when he cries, The Toddler quickly discovers the blunt and painful truths of the slamming door, the hot burner, the fever that goes with the croup or the measles. Children learn fear quickly; they pick it up off the mother or father's face when the parent comes into the bathroom and sees them with the bottle of pills or safety razor.
Fear makes us blind, and we touch each fear with all the avid curiosity of self-interest, trying to make a whole out of a hundred parts. We sense the shape. Children grasp it easily, forget, and relearn it as adults. The shape is there, and most of us come to realize what it is sooner or later: it is the shape of a body under a sheet. All out fears add to one great fear, all our fears are part of that great fear-an arm, a leg, a finger, an ear. We're afraid of the body under the sheet. It's our body. And the great appeal of horror fiction through the ages is that it serves a a rehearsal for our own deaths.
No waking or dreaming in this terminal, but only the voice of the writer, low and rational, talking about the way the good fabric of things sometimes has a way of unraveling with shocking suddenness. He’s telling you that you do want to see the car accident, and yes, he’s right—you do. There’s a dead voice on the phone…something behind the walls of the old house that sounds bigger than a rat…movement at the foot of the cellar stairs. He wants you to see all of those things, and more.
These are some things I feel that the horror story does, but I am firmly convinced that it must tell a tale that holds the reader or the listener spellbound for a little while, lost in a world that never was, never could be. It must be like the wedding guest that stoppeth one of three. All my life as a writer I have been committed to the idea that in fiction the story value holds dominance over every other facet of the writer's craft; characterization, theme, mood, none of those things is anything if the story is dull. And if the story does hold you, all else can be forgiven.
Where I am, it's still dark and raining. We've got a fine night for it. There's something I want to show you, something I want you to touch. It's in a room not tfar from here-in fact, it's almost as close as the next page.
Shall we go?
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quinta-feira, 27 de outubro de 2011
A chulisse Lusitana em todo o seu esplendor
Os rendimentos dos CHULOS antes e depois de exercerem cargos políticos.
E porque não começar a queimar as casas e outros bens pessoais desta “gente”?!?!?!
Num País a sério já tinha acontecido, mesmo sem sinais de crise… meus amigos, se isto não é roubo à mão armada não sei que mais é. E nós, serenos, emagrecemos, definhamos. Pagando com sangue, suor e lágrimas continuamente estas vidas de luxo.
terça-feira, 18 de outubro de 2011
Drive
Raios! Nuts! Fabulosamente bom. Pronto, sem espinhas e sem reservas, está dito. Na minha humilde opinião é facilmente e sem qualquer esforço o filme do ano. Simplesmente imperdível. Cru, real, uma força terrível, pontualmente brutal, por vezes acompanhado com vários socos directos ao estômago. Imprevisível e genuíno. Banda sonora excelente. Ryan Goslin com pouco mais que meia dúzia de palavras desempenha um papel do outro mundo, que grande, enorme, GIGANTESCO FILME! Nasceu um clássico, uma obra prima.
10.
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quinta-feira, 13 de outubro de 2011
Lá se ia a Internet...
Tráfego gerado pela atualização do iOS 5 e do iCloud quase tirou a internet do ar
O iOS 5 foi lançado na
última quarta-feira (12) cercado de expectativas. Mas ninguém esperava que a
ânsia pela atualização de iPhones, iPads e iTouchs, por parte dos usuários,
fosse tão ávida: o sucesso do novo sistema operacional para os dispositivos
móveis da Applefoi tanto que o
tráfego na página da empresa de Cupertino quase “quebrou a internet”.
iOS
5 (Foto: Divulgação)
Durante
toda a noite de quarta-feira engenheiros da companhia de internet AAISP, em
Londres, publicaram em sua página de incidentes e status mensagens que mostram
como o “boom” causado pelo lançamento do iOS 5 foi grande. Segundo eles, que
admitiram que foram pegos de surpresa, nunca houve tanto tráfego como este em um
“evento da internet”.
-
Isso é pior do que o tráfego na Copa do Mundo. A única pista é que é de algo
novo do iOS 5. Se essa realmente for a causa, estou impressionado. A utilização
da internet simplesmente alcançou níveis sem precedentes. Nunca vimos nada como
isso – escreveram.
O
'boom' de tráfego gerado pela atualização do iOS e o iCloud (Foto:
LONAP)
Ao
que tudo indica, a demanda foi enorme não só no Reino Unido como em diversos
locais em todo o mundo. Na manhã desta quinta-feira, engenheiros da AAISP
confirmaram que o tráfego de dados na internet em Londres subiu de um pico
natural de 18 GB por segundo para 28 GB por segundo.
Problemas
para alguns usuários
A
própria Apple teve problemas de instabilidade em seus servidores pouco depois do
lançamento. Muitos proprietários de 'iGadgets' reclamaram em redes sociais e nos
próprios fóruns da Apple sobre diversos incidentes - não só enquanto tentavam
fazer o download do iOS 5, como também após sua instalação.
Uma
mensagem de erro do iTunes e o congelamento e/ou não funcionamento de alguns
aplicativos estavam entre os assuntos mais comentados. A Apple, que lançou
também o iCloud, novo processo de conexão e sincronização de dados com os
smartphones, não comentou as reclamações dos clientes até o
momento.
RIP Dennis Ritchie, respect.
Outro monstro e pai da era digital faleceu este fim de semana. Melhor conhecido por ter criado a linguagem de programação C foi um dos verdadeiros impulsionadores do mundo computacional.
Jobs ajudou a mudar, viver e optimizar o mundo digital como o conhecemos, Dennis pode-se dizer que o ajudou a criar.
ref.:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Dennis_Ritchie
http://en.wikipedia.org/wiki/Dennis_Ritchie
http://br-linux.org/2011/dennis-ritchie-1941-2011/
http://www.computerworlduk.com/news/operating-systems/3310655/unix-and-c-creator-dennis-ritchie-dies/
Jobs ajudou a mudar, viver e optimizar o mundo digital como o conhecemos, Dennis pode-se dizer que o ajudou a criar.
RIP
Asked why he toiled so hard to create C and Unix, Ritchie reportedly replied that it "looked like a good thing to do."
ref.:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Dennis_Ritchie
http://en.wikipedia.org/wiki/Dennis_Ritchie
http://br-linux.org/2011/dennis-ritchie-1941-2011/
http://www.computerworlduk.com/news/operating-systems/3310655/unix-and-c-creator-dennis-ritchie-dies/
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terça-feira, 11 de outubro de 2011
Irena Sendler: a mulher que todos deveriam conhecer
Que vida!
Irena Sendler [em polonês] Irena Sendlerowa apelido de solteira Krzyżanowska; (15 de fevereiro de 1910 - 12 de maio de 2008), também conhecida como "o anjo do Gueto de Varsóvia," foi uma ativista dos direitos humanos durante a Segunda Guerra Mundial, tendo contribuido para salvar mais de 2.500 vidas ao levar alimentos, roupas e medicamentos às pessoas barricadas no gueto, com risco da própria vida.
Referências:
http://www.irenasendler.org/
http://pt.wikipedia.org/wiki/Irena_Sendler
http://en.wikipedia.org/wiki/Irena_Sendler
A verdadeira Supermulher!
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Tropeções linguísticos
Quando eu escrevo a palavra acção, por magia ou pirraça, o computador retira automaticamente o C na pretensão de me ensinar a nova grafia.
De forma que, aos poucos, sem precisar de ajuda, eu próprio vou tirando as consoantes que, ao que parece, estavam a mais na língua portuguesa.
Custa-me despedir-me daquelas letras que tanto fizeram por mim.
São muitos anos de convívio.
Lembro-me da forma discreta e silenciosa como todos estes CCC's e PPP's me acompanharam em tantos textos e livros desde a infância.
Na primária, por vezes gritavam ofendidos na caneta vermelha da professora: - não te esqueças de mim!
Com o tempo, fui-me habituando à sua existência muda, como quem diz, sei que não falas, mas ainda bem que estás aí.
E agora as palavras já nem parecem as mesmas.
O que é ser proativo?
Custa-me admitir que, de um dia para o outro, passei a trabalhar numa redação, que há espetadores nos espetáculos e alguns também nos frangos, que os atores atuam e que, ao segundo ato, eu ato os meus sapatos.
Depois há os intrusos, sobretudo o R, que tornou algumas palavras arrevesadas e arranhadas, como neorrealismo ou autorretrato.
Caíram hifenes e entraram RRR's que andavam errantes.
É uma união de facto, e para não errar tenho a obrigação de os acolher como se fossem família. Em 'há de' há um divórcio, não vale a pena criar uma linha entre eles, porque já não se entendem.
Em veem e leem, por uma questão de fraternidade, os EEE's passaram a ser gémeos, nenhum usa ( ^^^) chapéu.
E os meses perderam importância e dignidade; não havia motivo para terem privilégios. Assim, temos janeiro, fevereiro, março, são tão importantes como peixe, flor, avião.
Não sei se estou a ser suscetível, mas sem P, algumas palavras são uma autêntica deceção, mas por outro lado é ótimo que já não tenham.
As palavras transformam-nos.
Como um menino que muda de escola, sei que vou ter saudades, mas é tempo de crescer e encontrar novos amigos.
Sei que tudo vai correr bem, espero que a ausência do C não me faça perder a direção, nem me fracione, e nem quero tropeçar em algum objeto.
Porque, verdade seja dita, hoje em dia, não se pode ser atual nem atuante com um C a atrapalhar.
Só não percebo porque é que temos que ser NÓS a alterar a escrita, se a LÍNGUA É NOSSA ...? ! ? ! ?
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quinta-feira, 6 de outubro de 2011
RIP Steve Jobs, thanks dude!
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quarta-feira, 5 de outubro de 2011
Apple Keynote de Outubro 2011, apresentação do novo Iphone 4S
Bem, o 5 fica para a próxima. O 4s ficará disponivel para venda in store dia 14.
Resumindo (com o IOS5 são mais de 200 actualizações):
- fisicamente igual ao 4;
- processador A5 dual core - 2x mais rápido que o A4;
- gráficos até 7x mais rápidos;
- camera 8mp com novas ópticas, nova tecnologia de processamento de imagem e estabilização;
- 1080p video;
- iOS5 (dia 12 disponível para todos os dispositivos iOS);
- iCloud (dia 12 disponível para todos os dispositivos iOS);
- integração com o novo Siri - o avançado assistente de voz, talvez o que mais me impressionou, vejam o video que vale a pena, é evolução móvel pura e dura. A palavra correcta é mesmo "integração", e não um mero exercício engraçado com comandos de voz http://www.apple.com/iphone/features/siri.html
Apesar de tudo, das miríades de novidades e oficializações das actualizações já avançadas no anterior keynote, pareceu-me um pouco curto face ao hype empolado à volta do evento e expectativas com o suposto iPhone5, no entanto deixou-me a sensação que houve uma certa atitude de sensibilização, de tacto, em relação à situação de Jobs, e isso esteve patente desde o inicio comparando o evento com os mega keynotes WWDC, por exemplo. Houve sensação de reboot. Tim Cook esteve bem.
sexta-feira, 23 de setembro de 2011
MEMÓRIA CURTA? Quem pagou os estragos de Hitler?
Convém de quando em vez relembrar a História....
Alemanha "rainha das dívidas"
publicado 14:37 21 Junho 2011
A chanceler alemã, Angela Merkel Michael Kappeler, Epa
O historiador Albrecht Ritschl evoca hoje em entrevista ao site de Der Spiegel vários momentos na História do século XX em que a Alemanha equilibrou as suas contas à custa de generosas injecções de capital norte-americano ou do cancelamento de dívidas astronómicas, suportadas por grandes e pequenos países credores.
Ritschl começa por lembrar que a República de Weimar viveu entre 1924 e 1929 a pagar com empréstimos norte-americanos as reparações de guerra a que ficara condenada pelo Tratado de Versalhes, após a derrota sofrida na Primeira Grande Guerra. Como a crise de 1931, decorrente do crash bolsista de 1929, impediu o pagamento desses empréstimos, foram os EUA a arcar com os custos das reparações.
A Guerra Fria cancela a dívida alemã
A Guerra Fria cancela a dívida alemã
Depois da Segunda Guerra Mundial, os EUA anteciparam-se e impediram que fossem exigidas à Alemanha reparações de guerra tão avultadas como o foram em Versalhes. Quase tudo ficou adiado até ao dia de uma eventual reunificação alemã. E, lembra Ritschl, isso significou que os trabalhadores escravizados pelo nazismo não foram compensados e que a maioria dos países europeus se viu obrigada a renunciar às indemnizações que lhe correspondiam devido à ocupação alemã.
No caso da Grécia, essa renúncia foi imposta por uma sangrenta guerra civil, ganha pelas forças pró-ocidentais já no contexto da Guerra Fria. Por muito que a Alemanha de Konrad Adenauer e Ludwig Ehrard tivesse recusado pagar indemnizações à Grécia, teria sempre à perna a reivindicação desse pagamento se não fosse por a esquerda grega ficar silenciada na sequência da guerra civil.
À pergunta do entrevistador, pressupondo a importância da primeira ajuda à Grécia, no valor de 110 mil milhões de euros, e da segunda, em valor semelhante, contrapõe Ritschl a perspectiva histórica: essas somas são peanuts ao lado do incumprimento alemão dos anos 30, apenas comparável aos custos que teve para os EUA a crise do subprime em 2008. A gravidade da crise grega, acrescenta o especialista em História económica, não reside tanto no volume da ajuda requerida pelo pequeno país, como no risco de contágio a outros países europeus.
Tiram-nos tudo - "até a camisa"
No caso da Grécia, essa renúncia foi imposta por uma sangrenta guerra civil, ganha pelas forças pró-ocidentais já no contexto da Guerra Fria. Por muito que a Alemanha de Konrad Adenauer e Ludwig Ehrard tivesse recusado pagar indemnizações à Grécia, teria sempre à perna a reivindicação desse pagamento se não fosse por a esquerda grega ficar silenciada na sequência da guerra civil.
À pergunta do entrevistador, pressupondo a importância da primeira ajuda à Grécia, no valor de 110 mil milhões de euros, e da segunda, em valor semelhante, contrapõe Ritschl a perspectiva histórica: essas somas são peanuts ao lado do incumprimento alemão dos anos 30, apenas comparável aos custos que teve para os EUA a crise do subprime em 2008. A gravidade da crise grega, acrescenta o especialista em História económica, não reside tanto no volume da ajuda requerida pelo pequeno país, como no risco de contágio a outros países europeus.
Tiram-nos tudo - "até a camisa"
Ritschl lembra também que em 1953 os próprios EUA cancelaram uma parte substancial da dívida alemã - um haircut, segundo a moderna expressão, que reduziu a abundante cabeleira "afro" da potência devedora a uma reluzente careca. E o resultado paradoxal foi exonerar a Alemanha dos custos da guerra que tinha causado, e deixá-los aos países vítimas da ocupação.
E, finalmente, também em 1990 a Alemanha passou um calote aos seus credores, quando o chanceler Helmut Kohl decidiu ignorar o tal acordo que remetia para o dia da reunificação alemã os pagamentos devidos pela guerra. É que isso era fácil de prometer enquanto a reunificação parecia música de um futuro distante, mas difícil de cumprir quando chegasse o dia. E tinha chegado.
Ritschl conclui aconselhando os bancos alemães credores da Grécia a moderarem a sua sofreguidão cobradora, não só porque a Alemanha vive de exportações e uma crise contagiosa a arrastaria igualmente para a ruína, mas também porque o calote da Segunda Guerra Mundial, afirma, vive na memória colectiva do povo grego. Uma atitude de cobrança implacável das dívidas actuais não deixaria, segundo o historiador, de reanimar em retaliação as velhas reivindicações congeladas, da Grécia e doutros países e, nesse caso, "despojar-nos-ão de tudo, até da camisa".
E, finalmente, também em 1990 a Alemanha passou um calote aos seus credores, quando o chanceler Helmut Kohl decidiu ignorar o tal acordo que remetia para o dia da reunificação alemã os pagamentos devidos pela guerra. É que isso era fácil de prometer enquanto a reunificação parecia música de um futuro distante, mas difícil de cumprir quando chegasse o dia. E tinha chegado.
Ritschl conclui aconselhando os bancos alemães credores da Grécia a moderarem a sua sofreguidão cobradora, não só porque a Alemanha vive de exportações e uma crise contagiosa a arrastaria igualmente para a ruína, mas também porque o calote da Segunda Guerra Mundial, afirma, vive na memória colectiva do povo grego. Uma atitude de cobrança implacável das dívidas actuais não deixaria, segundo o historiador, de reanimar em retaliação as velhas reivindicações congeladas, da Grécia e doutros países e, nesse caso, "despojar-nos-ão de tudo, até da camisa".
Os Pobres ( I )
" ... ó geração de vapor e de pó de pedra, macadamizai estradas, fazei caminhos de ferro, construí passarolas de Ícaro, para andar a qual mais depressa, essas horas contadas de uma vida toda material, massuda e grossa como tendes feito esta que Deus nos deu tão diferente daquela que hoje vivemos. Andai, ganha-pães, andai : reduzi tudo a cifras, todas as considerações deste mundo a equações de interesse corporal, comprai, vendei, agiotai - No fim de tudo isto, o que lucrou a espécie humana ? Que há mais umas poucas dúzias de homens ricos. E eu pergunto aos economistas políticos, aos moralistas, se já calcularam o número de indivíduos que é forçoso condenar à miséria, ao trabalho desproporcionado, à desmoralização, à infâmia, à ignorância crapulosa, à desgraça invencível, à penúria absoluta, para produzir um rico ? [ ... ] cada homem rico, abastado, custa centos de infelizes, de miseráveis. "
Almeida Garrett, in " Viagens na Minha Terra ", ( 1843 )
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